Em 05/11/12 foram distribuidas as tarefas para o fim da
disciplina Trajetórias do ser . temos responsaveis pelos Lençois, e ediçoes de video.
A expectativa está sendo muito grande, pois foi um processo muito bom, cheio de aprendizado, com muitas trocas das Trajetorias do ser de cada um que fizeram parte desta disciplina.
obrigado a todos !!!!!!!!
domingo, 11 de novembro de 2012
VIDEOS DOS COLEGAS
Para essa segunda mostra de resultados, percebi que os alunos tiveram um acabamento melhor em suas cenas e até mesmo a mobilização da turma para um ir prestigiar o trabalho do outro, pude conferir o trabalho de minha amiga e dupla Vitoria Cordovil, que mesmo não sendo da cena e do curso (pois a mesma faz uma disciplina com a turma sendo do curso de Psicologia), fez questão de apresentar o seu resultado, chamou o publico e como outros na turma concluiu o processo apresentado na sua casa para um publico que é de casa , a nossa familia. Com esse resultado fico com a impressão, da possibilade de explorar outro publicos novas plateias, em vista tambem do olhar da Professora Wlad Lima , para o nosso potencial de sermos desafiados e incetivados por ela para encararmos essa outra plateia.
RESULTADO DA APRESENTAÇÃO DOS VIDEOS.
Com a nova proposta para o solo da disciplina, optei em apresentar um trabalho que ja tenho apresentado uma perfomance intituladaUm Corpo que Sai ..!!!! que fala das As angustias de um jovem que não vê caminhos ou orientação a buscar a respeito de sua homossexualidade. Um corpo que sai... Um jovem... Um sonhador... Mas sonhar com que? Todos os seus anseios de uma vida melhor passam por um processo de libertação. Este processo de liberdade só é possível a partir de um presente de sua avó guardado em uma caixa.
REPOSIÇÃO DE AULA DA TRAJETÓRIA NO SABADÃOOOO.
Conhecemos neste sabado o Professor Acilon, que vai nos auxiliar em nossos Blogs. E depois o momento muito aguardado por todos o nosso video do local aonde vamos realizar a nossa apresentação dos solos.
Foi muito emocionante está aula pois vivenciamos momentos muitos especiais com a turma. O compartilhar das casas dos locais da intimidade do colega, da nossa realidade, da mudança do cenario da mobilizção para a cena.Foi muito boa essa aula.
Foi muito emocionante está aula pois vivenciamos momentos muitos especiais com a turma. O compartilhar das casas dos locais da intimidade do colega, da nossa realidade, da mudança do cenario da mobilizção para a cena.Foi muito boa essa aula.
MUDANÇA DA ATIVIDADE
Na aula do dia 01/10/12 foram dados outros encaminhamentos para a nossa finalização de atividade de disciplina. De forma democratica por votação foram mudados os resultados,outra solução
após a greve.
A Profª Wlad propôs que os lençóis e videos dos solos construídos que serão expostos
uma especie de instalação na ETDUFPA.
Segundo, o novo indutor para criação dos solos será um personagem que
sempre desejamos fazer. Essa cena deverá ser apresentada numa casa, pode
ser a da família, dos amigos, em fim, um lugar íntimo. O resultado
desse acontecimento deve ser gravado e exibido para a turma.
O RETORNO DA GREVE.
Com o retorno da Greve!!!!! de volta as aulas, tivemos a conclusão da apresentação do trabalho da dupla de Maria Raimunda e Gabriela. sendo que as mesmas foram as unicas que realizaram o seus videos de apresentaçoes uma na casa da outra, que foi a proposta anterior das conclusões dos trabalhos. Gabriela foi para a terra de MAria Raimunda em Santo Antonio do Taua e MAe do Rio, para as devidas apresentaçoes .
Foi um resultado muito bom. qu tocou a todos na sala de aula ficando uma mensagem tremenda para os alunos da qual a Educação é o bem mais importante para transformação do nosso local e do mundo.
Foi um resultado muito bom. qu tocou a todos na sala de aula ficando uma mensagem tremenda para os alunos da qual a Educação é o bem mais importante para transformação do nosso local e do mundo.
E DURANTE A GREVE..... OS JOGOS TEATRAIS.
Foi decretado. A Greve da UFPA ESTÁ AI .E agora? bem estamos mesmo sem aula e até a ESCOLA de TEATRO de DANÇA da UFPA. Parou, grevou, mas a disciplina da Professora WLad Lima , está começando um pequeno movimento da turma para todas as segundas durante a greve fazermos os Jogos Teatrais da greve. para atores e não atores como na obra de Augusto Boal. Aonde qualquer pessoa pode jogar e atuar ser um expectAtor.
Mas Infelizmente o movimento não teve muita resistencia e a logo engolido pela greve.
Mas Infelizmente o movimento não teve muita resistencia e a logo engolido pela greve.
OS TEMIDOS SEMINÁRIOS DA WLAD
Venho ressaltar os resultados dos seminários da
Turma, muitos foram bem feitos, escolhidos com uma delicadeza digna da
disciplina Trajetórias do Ser, que tocaram as nossas almas , sendo uma grande
troca de conhecimento a cada apresentação, que vão ficar marcados
em nossas vidas, pois cada dupla que se apresentava era impressa uma marca ou característica
sua. Tornando o trabalho muito especial e bem defendido.
Como os de:
Gabriela e Raimunda
expuseram sobre Manoel de Barros.
Max Breno e Eric Nascimento
trouxeram a trajetória de vida do teatrólogo, poeta, jornalista, sociólogo
paraense Levi Hall, que
coincidentemente estava sendo homenageado pelo Seminário de Dramaturgia da Amazônia.
Laura e Isadora apresentaram Renato Russo e Marcelo Camelo. Ao
final ouvimos a música “A Outra”.
Diana Klautal e Evelin falaram sobre o cantor e
compositor Arnaldo Antunes .
Sergio Lacerda e Lucas Araujo
expuseram a trajetória do escritor Sergio
Jockyman.
Jairo Barbosa e Geane Oliveira, a
trajetória de Albert Einstein.
Fernanda e Fabricio,optaram por aprsentar duas biografias, Oscar Niemeyer e Joseph Campbell,
POR CONTA DA GREVE AINDA ESTÁ FALTANDO APENAS UMA DUPLA A SE APRESENTAR.
AS CENAS DOS NASCIMENTOS
Nesta atividade, realizada no dia 23/04/12, apresentei o meu nascimento de forma narrativa e usando o meu lençol, on de todos os alunos que iriam apresentar o seu nascimento tambem utilizaria o lençol. Para saber como foi meu nascimento, precisei do auxilio da minha mãe, que me contou com todo cuidado e amor o dia que eu nasci, uma nascimento de risco, pois minha mãe estava com uns calculos renais, mas nasci eeeeeeee!!!!
nasci em 84 e mesmo assim minha mãe fez questão de lembrar todos as falas na hora do parto. Foi lindo. Sentar com ela e conversarmos sobre meu nascimento. sobre minha TRajetória de nascer.
nasci em 84 e mesmo assim minha mãe fez questão de lembrar todos as falas na hora do parto. Foi lindo. Sentar com ela e conversarmos sobre meu nascimento. sobre minha TRajetória de nascer.
AS 30 IMAGENS FOTOGRAFICAS
Com os primeiros contados de corpo e objeto (lençol), desdobramos a atividade para a composição de 30 imagens corporaes ou partitura corporal. Essa atividade tinha o obejetivo de posteriormente levarmos para a apresentação da cena do nosso parto. Onde nesta atividade utilizariamos as imgens construidas. para recontarmos o nosso nascimento.
O CORPO DO ATOR COM O OBJETO (LENÇOL)
A professora Wlad Lima , nesta aula pediu para levarmo um lençol, ao qual era para nós desenvolvermos as nossas atividades com eel em todas as aulas. teve uma dinamamica que realizamos em circulo, que todos demos outra vida um outro significado com esse objeto ressiginificando o mesmo. e Bertold Brech, em uma de sua obra fala da importacia de darmos outra ou varias funções para determinadas coisas . Neste caso foi o Lençol.
DE ONDE NÓS VIEMOS !!!!!
No dia 19/03/2012,Tivemos
uma dinâmica ao qual tem o propósito de fazer com que a professora
faça um mapa sobre a turma e também fazer com todos estejam disposto a conhecer
o outro e reconhecer melhor a si. Uma observação que faço da
disponibilidade que as pessoas tiveram, ficando a vontade para falar de suas
vidas e particularidades.
Foi solicitado que todos
adquirissem um lençol branco onde ao longo das aulas se registrara de forma
artística sua árvore genealógica. Uma espécie de primeiro contato com esse exercício
de resgate de memórias. Onde conheci a importância das pessoas que me
cercam desde meu nascimento até os meus avós, primos, tios familiares em
geral.
O QUE NÃO VAI PRA CENA ?
No primeiro dia de aula essa foi a primeira pergunta da Professora Wlad Lima. O que não vai pra cena? a mesma pediu para tirar o que nos atrapalharia pra cena tiramos os cordoes , as pulseiras, brincos, anéis, sapatos e sandalias. MAs percebi que a pergunta ia muito além dos simples obejos ali tirados, ia mais fundo. Percebir que precisaria tirar as amarras que nos empedia de estar na cena, os meus medos,anseios, traumas , duvidas e valores familiares.
IMPRESSÕES DA AULA TRAJETÓRIAS DO SER
Nunca escondia minha vontade em estudar com a Professora Wlad Lima, este ano por conta de ter passado na Licenciatura da Ufpa, descobri que a mesma seria minha professora, fiquei muito contente, pois trabalhei na Fundação Curro Velho, e ela é sempre citada na forma de fazer teatro. a Disciplina Trajetórias do Ser ao qual a mesma mininstra é o meu mais novo desafio. Então vamos lá descobrir este ser que quer ir pra cena. e fazer funcionar o seu redor.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
TRABALHO DA DUPLA
No dia 02/04/12 eu e minha companheira de trabalho Vitoria Cordovil (aluna especial cursando a disciplina, pois seu curso é Psicologia na Ufpa) da disciplina Trajetorias do Ser da professora Wlad Lima apresentamos nosso seminario sobre a vida e obra da escritora paraense MARIA LUCIA MEDEIROS ao qual tem muito de nossas trajetorias no texto da escritora. segue abaixo o texto lido em sala de aula.
Inédito memória de bragança -
São os meses de junho e julho os que mais me fazem recuar no tempo. Bate-me uma nostalgia tão grande e se é grande é porque é também funda, vem arrancando raízes lá de dentro, desequilibrando coisas, terrenos, areais movediços, árvores caídas e folhas ao vento. E a imagem que primeiro se aproxima nessas tardes ensolaradas de junho/julho é a de nossa mãe varrendo as folhas do quintal, varrendo embaixo da mangueira que ficava à esquerda da casa, um pouco ao fundo.
O vento soprando, as folhas caindo e minha mãe varrendo, juntando, tocando fogo naqueles montes de folhas secas amarelecidas.
Nós, crianças, correndo ao redor dali, mordiscando uma goiaba, uma manga,
um caju, chamando um ao outro, nossas vozes como música de fundo daquela cena maravilhosa que éramos nós em volta de nossa mãe.
Mário de Andrade em “Vestida de Preto”, uma história de infância, nos fala de momentos que “fixam a perfeição”. É assim que eu vejo aquelas tardes absolutamente perfeitas. A luz perfeita, a temperatura perfeita, as cores, o ar das crianças, o ar de minha mãe juntando as folhas secas que caíam como chuva no chão. Que grandes dores poderiam desfazer aquela cena? Lágrimas de quem? Em quê pensaria nossa mãe, senão na hora de nosso banho, na sopa que fumegava em cima do fogão de lenha, em nosso pai que estava em viagem pelo interior?
Se caíamos e nos feríamos e chorávamos parecia que brincávamos de sofrer. As crias da casa, as pessoas que minha mãe criava eram outras mães que tínhamos, a nos socorrer e nos curar enxugando nossas lágrimas.
Nessas tardes custávamos a deixar o quintal, a abandonar a brincadeira, a entrar no banho e aceitar a tarde começando a morrer devagar. Rita e Luzanira nos chamavam incontáveis vezes, nossos nomes proferidos na imensidão do quintal e a felicidade era tão maior e elas corriam atrás de nós e até a disciplina virava um momento de brincadeira.
Depois nos vejo sentados, todos nós ao redor da mesa, cabelos molhados e penteados, a roupa limpa cheirando à oriza, a sopa, as brasas incandescentes do fogão de lenha ao fundo.
Eu olhava pela janela aberta para o quintal que se transmudava em escuridão. Para onde mergulhavam meus olhos, em busca de qual mistério?
Acabado o jantar, o tempo em que permanecíamos na grande varanda era muito curto. Folheávamos revistas, recortávamos, arrumávamos nosso livros para o dia seguinte e logo logo cabeceávamos de sono.
Lembro de mim rezando alto a Salve Rainha para que minha irmã mais velha corrigisse algum tropeço.
De novo vem o cheiro de oriza dos lençóis e um imenso armário de cedro a um canto. Semi-adormecida ouvia de longe o Incrível! Fantástico! Extraordinário! no rádio da sala. Era meu pai, era a voz de Almirante, era a Rádio Nacional do Rio de Janeiro nas noites frescas de Bragança.
Para minha irmã Maria Yêda no dia de seu aniversário.
Maria Lúcia Medeiros - Fevereiro de 2003
No dia 02/04/12 eu e minha companheira de trabalho Vitoria Cordovil (aluna especial cursando a disciplina, pois seu curso é Psicologia na Ufpa) da disciplina Trajetorias do Ser da professora Wlad Lima apresentamos nosso seminario sobre a vida e obra da escritora paraense MARIA LUCIA MEDEIROS ao qual tem muito de nossas trajetorias no texto da escritora. segue abaixo o texto lido em sala de aula.
Inédito memória de bragança -
São os meses de junho e julho os que mais me fazem recuar no tempo. Bate-me uma nostalgia tão grande e se é grande é porque é também funda, vem arrancando raízes lá de dentro, desequilibrando coisas, terrenos, areais movediços, árvores caídas e folhas ao vento. E a imagem que primeiro se aproxima nessas tardes ensolaradas de junho/julho é a de nossa mãe varrendo as folhas do quintal, varrendo embaixo da mangueira que ficava à esquerda da casa, um pouco ao fundo.
O vento soprando, as folhas caindo e minha mãe varrendo, juntando, tocando fogo naqueles montes de folhas secas amarelecidas.
Nós, crianças, correndo ao redor dali, mordiscando uma goiaba, uma manga,
um caju, chamando um ao outro, nossas vozes como música de fundo daquela cena maravilhosa que éramos nós em volta de nossa mãe.
Mário de Andrade em “Vestida de Preto”, uma história de infância, nos fala de momentos que “fixam a perfeição”. É assim que eu vejo aquelas tardes absolutamente perfeitas. A luz perfeita, a temperatura perfeita, as cores, o ar das crianças, o ar de minha mãe juntando as folhas secas que caíam como chuva no chão. Que grandes dores poderiam desfazer aquela cena? Lágrimas de quem? Em quê pensaria nossa mãe, senão na hora de nosso banho, na sopa que fumegava em cima do fogão de lenha, em nosso pai que estava em viagem pelo interior?
Se caíamos e nos feríamos e chorávamos parecia que brincávamos de sofrer. As crias da casa, as pessoas que minha mãe criava eram outras mães que tínhamos, a nos socorrer e nos curar enxugando nossas lágrimas.
Nessas tardes custávamos a deixar o quintal, a abandonar a brincadeira, a entrar no banho e aceitar a tarde começando a morrer devagar. Rita e Luzanira nos chamavam incontáveis vezes, nossos nomes proferidos na imensidão do quintal e a felicidade era tão maior e elas corriam atrás de nós e até a disciplina virava um momento de brincadeira.
Depois nos vejo sentados, todos nós ao redor da mesa, cabelos molhados e penteados, a roupa limpa cheirando à oriza, a sopa, as brasas incandescentes do fogão de lenha ao fundo.
Eu olhava pela janela aberta para o quintal que se transmudava em escuridão. Para onde mergulhavam meus olhos, em busca de qual mistério?
Acabado o jantar, o tempo em que permanecíamos na grande varanda era muito curto. Folheávamos revistas, recortávamos, arrumávamos nosso livros para o dia seguinte e logo logo cabeceávamos de sono.
Lembro de mim rezando alto a Salve Rainha para que minha irmã mais velha corrigisse algum tropeço.
De novo vem o cheiro de oriza dos lençóis e um imenso armário de cedro a um canto. Semi-adormecida ouvia de longe o Incrível! Fantástico! Extraordinário! no rádio da sala. Era meu pai, era a voz de Almirante, era a Rádio Nacional do Rio de Janeiro nas noites frescas de Bragança.
Para minha irmã Maria Yêda no dia de seu aniversário.
Maria Lúcia Medeiros - Fevereiro de 2003
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